Segundo nossos posts anteriores, a hipermídia é inicialmente um conjunto de meios que permite acesso simultâneo, entre textos, imagens, vídeos, sons, desenhos, gráficos, alem da possibilidade de fazer links entre elementos de mídia e controlar sua própria navegação.
Com base no texto “ Linguagens em arquiteturas liquidas” de Lucia Santaella, essa hipermídia tem o potencial de concentrar informação em milhares de usuários com uma densa rede de conexões. Porém, essa flexibilidade pode resultar em uma desorientação se o internauta não for capaz de formar um mapa cognitivo do design estrutural de um documento, portanto para essa formação, é preciso encontrar e seguir pegadas que funcionam como sinalizações desse design. A partir deste momento, é necessário criar roteiros que sejam capazes de guiar o interator no seu processo de navegação, ou seja essas redes estão cada vez mais facilitando a vida do cibernauta através de sistemas de buscas que tornam procedimentos menos sujeitos ao receptor errar como:
Escaneamento (cobrir uma vasta área sem profundidade)
Browsing (seguir um caminho até que um alvo seja encontrado
Busca (insistir na busca de um alvo explícito)
Exploração (descobrir a extensão de uma dada informação)
Passeio (navegar de modo desestruturado e sem propósito definido)
A interface refere-se a uma conexão humana com as máquinas, e sem ela não há interatividade, pois o design é feito para facilitar a compreensão e para incentivar a determinação e tomada de decisões do interator diante dessa hiper-liguagem que ele próprio ajuda a construir.
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